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Manejo ambiental das embalagens de medicamentos veterinários
Algumas empresas de medicamento veterinários, especialmente de São Paulo, passam a integrar o Sistema de Logística Reversa de Embalagens
O assunto é: responsabilidade em relação ao manejo ambiental das embalagens de medicamentos veterinários. Por iniciativa da FIESP – Federação das Indústrias do Estado de São Paulo, CIESP – Centro das Indústrias do Estado de São Paulo e ABRELPE – Associação Brasileira das Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais, o Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para Saúde Animal, entidade de âmbito nacional que reúne os laboratórios veterinários atuantes no país, passa a integrar o Sistema de Logística Reversa de Embalagens em Geral.
O portal do Ministério do Meio Ambiente explica que, entre outros princípios e instrumentos introduzidos pela Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), Lei nº 12.305 (2/08/2010), e seu regulamento, Decreto Nº 7.404 (23/12/2010), destacam-se a responsabilidade compartilhada pelo ciclo de vida dos produtos e a logística reversa.
Nos termos da PNRS, a responsabilidade compartilhada pelo ciclo de vida dos produtos é o conjunto de atribuições individualizadas e encadeadas para minimizar o volume de resíduos sólidos e rejeitos gerados. Bem como para reduzir os impactos causados à saúde humana e à qualidade ambiental decorrentes do ciclo de vida dos produtos. A logística reversa é justamente um dos instrumentos para aplicação dessa responsabilidade.
Falando de forma mais simples, a logística reversa tem como objetivo viabilizar a coleta e a restituição dos resíduos sólidos ao setor empresarial, para reaproveitamento, em seu ciclo ou em outros ciclos produtivos. Ou ainda para outra destinação final ambientalmente adequada. Ou seja, uma forma das embalagens, peça central dessa matéria, não serem descartadas de qualquer maneira, e sim voltarem para os fabricantes de medicamentos veterinários.
Por conta da legislação em vigor no Estado de São Paulo, o objetivo da FIESP, CIESP e ABRELPE é atender essa lei. “A indústria de produtos para saúde animal reconhece e cumpre sua responsabilidade em relação ao manejo ambiental das embalagens de medicamentos veterinários. A participação no Sistema de Logística Reversa de Embalagens em Geral é a renovação do nosso compromisso de trabalhar em prol da sustentabilidade da cadeia produtiva”, ressalta Elcio Inhe, presidente do Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para Saúde Animal – SINDAN.
O Sistema de Logística Reversa de Embalagens em Geral envolve atualmente 37 entidades de classe de vários segmentos de negócios e conta com a adesão de mais de 500 empresas do estado. A partir da participação do SINDAN, as indústrias veterinárias associadas ao sindicato podem assinar o Termo de Compromisso de Logística Reversa e assim cumprir o que estabelece a legislação estadual da Companhia Ambiental do Estado de São Paulo. O mesmo grupo está em negociações com instituições de outros estados para expansão da iniciativa.
Todo o processo é gerido por um conselho, com o rastreamento de uma empresa certificadora, que controla as transações envolvendo coleta e comercialização das embalagens. “Com a participação no Sistema de Logística Reversa de Embalagens em Geral da FIESP, CIESP e ABRELPE, o SINDAN está contribuindo para as indústrias associadas avançarem em termos de responsabilidade com o meio ambiente”, ressalta Elcio Inhe.
Estamos tentando contato com algumas empresas do setor equino para saber como elas estão nesse processo. Aguardando retorno até o fechamento da matéria.
Fonte: Cavalus