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Smart de 15 anos: veja como seu celular poderia ser ‘infinito’
Especialistas denunciam obsolescência programada e Apple e Samsung são multadas na Itália
Por Louise Rodrigues, da Redação
Por quanto tempo você consegue usar seu celular novo sem que ele comece a apresentar falhas? Uma matéria publicada pelo El País afirma que, cerca de dois anos depois de comprado, um aparelho já começa a apresentar falhas que, dependendo do nível de paciência e necessidade, fazem com que seu dono se veja obrigado a comprar outro. O tempo curto de vida útil dos eletrônicos assusta, principalmente quando comparamos aos primeiros celulares, computadores e notebooks que compramos.
Mas, se a tecnologia avança a cada dia, como é possível que celulares e eletrônicos em geral comecem a ter problemas de funcionamento tão cedo? Em entrevista ao El País, Benito Muros, presidente da Fundação Energia e Inovação Sustentável Sem Obsolescência Programada (Feniss), afirmou que o curto espaço de tempo entre a compra e as primeiras falhas é proposital.
“No momento, absolutamente todos os fabricantes de telefones celulares adotam essa prática. Quando o celular fica mais lento ou certos aplicativos não funcionam, o usuário já começa a pensar que é normal”, afirmou para a publicação
Segundo Muros, depois de dois anos, já é esperado que os celulares comecem a apresentar problemas graves que exigem reparos caros, podendo chegar a até 40% do valor de um novo celular. “Se a obsolescência programada não existisse, um telefone celular teria uma vida útil de 12 a 15 anos”, garante o especialista.